Três malandros: Malagueta, carregador de frutas no mercado; Perus, ex-operário de uma fábrica do interior em busca de dinheiro fácil; e Bacanaço, malandro das docas de Santos, que banca o jogo do bicho, a sinuca e explora as mulheres. Saem, certa tarde, pelo centro de São Paulo, sem dinheiro e se encontram num bar. Armam então um plano: sair em busca de jogo e de otários. Conluiados numa parceria irresistível, tendo por base o taco invencível de Perus, as jogadas preparadas de Malagueta e a liderança iquestionável de Baganaço, saem os três pela noite, amarrados numa profunda solidariedade. Começam com muita sorte. No primeiro salão de bilhar que entram, está havendo um jogo de vida. Malagueta e Perus combinam a trapaça para enganar os trouxas, mas são descobertos por um dos jogadores, o velho Lima. Vencem, mas escapolem rápido. Saem em busca de novos jogos. Enquanto isso, no plano da memória, em rápidos flashbacks, narra-se a história de cada um, suas vidas passadas, as experiências pelas quais passaram. Num outro bilhar, acabam encontrando jogo, mas o parceiro é mais forte e terminam derrotados, entregando tudo que ganharam. Os três terminam como começaram: duros, sem um tostão no bolso