"Eh Pagu, Eh!", é uma viagem /trajetória da vida-obra de Patrícia Galvão, Pagu. Mulher de Oswald de Andrade, participa com ele do Movimento Antropofágico. Milita nos quadros do Partido Comunista e escreve, "Parque Industrial", o primeiro romance proletário da literatura brasileira. Sua militancia no PCB lhe valeu quase cinco anos de prisão nos porões da ditadura Vargas. Junta-se aos dissidentes trotskistas, sendo expulsa do PC. Libertada, volta-se às suas atividades de jornalista. Funda com Geraldo Ferraz e Mário Pedrosa o jornal "Vanguarda Socialista". Em 1950 candidata-se a deputada federal pelo Partido Socialista Brasileiro. Desiludida, afasta-se da política e passa a dedicar-se ao trabalho teatral, em Santos, até sua morte, em 1962.